A linha

Foto: Uol.


Acontece às vezes de, ao comentarmos fatos como os do atual cenário político brasileiro, haver quem diga "mas quem é você para julgar? Ninguém é perfeito"

De fato, não somos ninguém para julgar. Mas para verificar frutos, sim. "Pela fruta se conhece a árvore", disse o Mestre Jesus. É dever cristão e humano não concordar com atitudes públicas que infringem princípios básicos e claros. E isso vale diante do espelho também.

Por isso que não dá para não pensar em "fruto podre" quando se observa atos de vandalismo como o de ontem na Cãmara em Brasília. Tudo bem que muitos brasileiros até pensam em fazer algo igual, mas entre pensar e agir, existe a vontade humana, que é justamente o que mais nos distingue dos animais que agem por impulso, e que tenta separar, na medida do possível, o imaginável do exeqüível.

Mas quando começa a ficar difícil traçar esta linha, vai ficando mais difícil também compreender a causa.

Comentários

Anônimo disse…
Protestar sim, mas não com atos de violência e vandalismo.

Eles perdem toda a razão do movimento quando se verifica que pelo menos 1 pessoa está em estado de coma por causa desta manifestação.
Anônimo disse…
Concordo, Berry. Se cada um que tem um protesto a fazer seguir a mesma estratégia, as coisas não vão terminar bem.
Anônimo disse…
Realmente, vandalismo só faz o movimento perder a razão.
Por outro lado, se o povo brasileiro, e incluo-me neste, não fosse tão acomodado, os políticos pensariam 02 vezes antes de roubar e aprovar leis que nos prejudiquem!!
Coitado de quem comprou um bilhete pro sorteio do Uno...hehehehe
Anônimo disse…
O comentário acima foi meu. Só que não aparecera o campo pra colocar o nome.
Anônimo disse…
É claro que não posso concordar com a violência física ocorrida!!!
Mas......... é claro que sem exigências drásticas, muitas coisas não acontecem!

Porque o 'governo' não ouviu as manifestações antes do tumulto?? Teve que acontecer o que aconteceu, para que eles fossem ouvidos!!!
Anônimo disse…
Na verdade a invasão foi um tanto caotica no seu porque, os próprios líderes da manifestação, quando entrevistados, não sabiam ao certo explicar a mesma. Quanto a violência também sou contra. Mas, infelizmente na nossa sociedade, a maneira de chamar a atenção, ser notado e talvez conseguir o que se quer é através da violência. Manifestos pacíficos dificilmente dão mídia.
Anônimo disse…
O problema é que se todos os que têm algo a reclamar partirem pra mesma tática, vai faltar vidraça pra quebrar e carro pra virar.

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