jotas

Morreu na segunda o ator Jece Valadão. No passado, personificou o típico cafajeste, para quem "conquistar uma mulher por dia" era o jeito de ser homem de verdade. No fim de sua vida, convertido ao cristianismo, ajeitou a frase. Ser macho mesmo é "conquistar a mesma mulher todos os dias". Seu juízo de valor era "sexo, amor e dinheiro" , e dizia não sentir vazio interior, estava muito bem. Mas Deus o tocou, de maneira que nem ele esperava.

Para o Jece versão cafajeste, mulher era para ser usada - em benefício próprio.
Houve um momento na história, entretanto em que Deus usou uma mulher - em benefício de muitos. Foi Maria, descendente de Jessé. Através dela, veio ao mundo Jesus, o Salvador dos cafajestes e malandros que existem ao montes - inclusive dentro de nós. Pode não estar na telona, mas também temos cenas e atuações dignas de reprovação, e que precisam Daquele que nos mostra o amor é na verdade.

O filme pessoal de Jece teve final feliz. Morreu com o vazio interior (que ele na verdade tinha, com falso conteúdo) preenchido pelo filho de José. Valeu pra ele, vale pra nós: ainda que nossas cafajestices, mínimas ou máximas, se acumulem, existe perdão e recomeço. O tripé "fé, amor e esperança" é um roteiro seguro para qualquer história acabar do jeito certo. Bem.

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