Grande Irmão

Um dos assuntos mais comentados nessa Semana Santa é, sem dúvida, o final do martírio dos "heróis" do big brother Brasil, nesta terça-feira, 03.04. Mas não quero fazer queixas ou comentar os defeitos, que todos sabemos que são muitos. Quero fazer um paralelo.

Jà sabemos, big brother quer dizer "grande irmão". A semana em que estamos é a época em que lembramos o auge da vida do nosso Grande Irmão: Sua morte. Ele não enfrentou um paredão - de repente até seria menos pior, tanto o literal, que duraria alguns segundos, como o fictício, algumas ligações. O real, o Dele, foram 6 horas agonizando em uma cruz. E parou lá com duas ou três ligações. Quer dizer, perguntas, do governador romano: “o que eu faço com Jesus?”. O povo respondeu: "Pode mandar pregar".

As intrigas e fofocas, ingrediente nunca ausente do show televisivo, não faltaram também naqueles dias. Teve quem virou casaca, virou negador, virou traidor. E a boataria também corria solta. "Será que é Elias?" "É um charlatão?" "Vai ficar com Maria Madalena?"

Mas o auge do Grande Irmão, Jesus Cristo, não foi a morte apenas. A Sexta-feira fica completa com o Domingo, com a vida. A vitória sobre a morte e a conquista do prêmio que não tem preço. E vale uma vida inteira e eterna.

Para finalizar, o big brother de hoje, amanhã já começa a ficar velho. A notícia vai se perder. Daqui a um ano, mal vamos lembrar do que aconteceu. A notícia da conquista do Grande Irmão em Jerusalém, entretanto, continua atual. Tão viva hoje como vivo está o herói da Páscoa.

O Grande Irmão da Semana Santa não é alemão. Mas enfrentou tudo para falar a língua que todos entendem: Amor. E Vida.

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