Quênia - entrevista


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Nosso colega Pastor Winterle, mencionado ontem no Toque de Vida, atuando em Nairóbi. no Quênia, foi entrevistado pelo jornal gaúcho Zero Hora, falando sobre a difícil situação pela qual passa este país africano.
Confira texto completo de "Do Paraíso ao Inferno".

Trecho:
"Zero Hora - A violência ocorre em todo o país ou em alguns lugares a situação está mais calma?
Winterle - Em todo o país. Sem mais nem menos colocam fogo nas casas, nas igrejas. Hoje (ontem) mesmo queimaram uma escola e uma igreja luterana na favela de Kibera. Foi triste. O pessoal de lá telefonando: "Invadiram a igreja, estão roubando tudo, agora botaram fogo...". E os membros da congregação do lado de fora, sem poder fazer nada. Nem nós aqui em casa, pois estamos reclusos desde 26 de dezembro, por recomendação da embaixada americana. Só saí dois dias para ir até o supermercado. Já estão faltando alimentos. À medida que o pão, frutas e verduras chegam nas prateleiras, somem...

ZH - Como era a vida no Quênia antes dos distúrbios?
Winterle - Este ano e meio foi um paraíso! O trabalho está indo bem, o clima daqui é fabuloso, temos bons amigos. Encontramos condições de trabalho e de vida nunca imaginados na África. A cidade é boa, muito verde, muitas flores, muitos pássaros.

ZH - O senhor vê a possibilidade de começar uma guerra civil?
Winterle - Este é o medo da população. Já ouvi várias vezes na TV e no rádio dizerem que não querem que o Quênia se transforme em uma Ruanda. Se realmente estourar uma guerra civil, provavelmente não teremos condições de trabalhar aqui e teremos de voltar."

Mais sobre o Pastor Winterle e o Quênia:
_Zero Hora on line
_Agência Brasil
_Correio Web

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