Aprovado

Está derrubada pelo STF a ação de Inconstitucionalidade contra a Lei de Biossegurança. As pesquisas com embriões poderão seguir seu curso.

Alguém dirá, 'faltou escrever congelados e não viáveis, após embriões". Até faltou.

Mas a decisão do Supremo tem alcance maior. Embriões, até determinado estágio de evolução, segundo este parecer, não são pessoas, nem vida humana. São só embriões. Portanto, podem ser utilizados para pesquisa. Ou, como qualquer outra célula do corpo, podem ser descartados, quando não se tem mais uso para eles.

Aborto é o ato de interromper a vida de um embrião humano, no estágio em que ele estiver.

Os próximos passos deste caminho começam a ficar cada vez mais claros.

Comentários

Rahel Lehenbauer disse…
O Sr. Hobbes, contratualista, colocava o estado como aquele que detém o poder de promover a paz e impedir que os homens, em suas leis naturais de liberdade, se matem uns aos outros.

A meu ver, o estado acabou de descumprir a função hobbesiana permitindo que alguns, no exercício de sua liberdade interrompam a vida daqueles que esse mesmo estado concluiu não terem direito a nada ainda por não se tratarem de uma vida com personalidade.

É como se não houvesse dúvida sobre onde e quando começa a vida. Os ministros parece que sabem...


... eu não teria tanta certeza.

Nenhum de nós algum dia foi um espermatozóide. Nenhum de nós foi um dia um óvulo. Mas todos já fomos um dia um embrião quer estivéssemos nidados ou não.

O estado hoje descumpriu o contrato hobbesiano.

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