“E aí, tudo bem?” Uma das saudações mais corriqueiras hoje em dia, ao lado de “e aí, tranquilo?”; “sempre em frente?”, entre outras. Há quem diga que não se deve perguntar ‘tudo bem?’, já que pode não estar, e a gente não terá tempo para ouvir. Outro motivo seria porque é difícil alguém cuja vida está, de fato, tudo bem. Tudo bem, pode ser. Mas, e se existirem tipos diferentes de respostas ao ‘tudo bem’? Pode ser que responder que sim implique “tudo quase perfeito”. Saúde em dia, emprego, nenhum problema de relacionamento no trabalho. A família unida, se entendendo completamente. Os amigos, prontos para os momentos necessários. A inflação sob controle e os preços, perfeitos. Filhos ideais. Uma pessoa ao lado que nos faz sentir amados e que sabe ser especial, diariamente carinhosa, alegre e gentil. Por outro lado, pode vir a resposta contrária, “nada bem”. Brigas constantes, emprego ruim ou até mesmo nenhum. Desilusão amorosa, saúde instável, governo corrupto, chefe mala. Filhos que nã