Prece na pressa


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O que você entende do que foi escrito aí cima? Nada, eu aposto.
Bom, nem eu. Sabe quando a gente começa a digitar qualquer coisa no teclado, com rapidez, mas sem nenhum objetivo? Pois é, surgem frases como as acima.
Claro, para alguém que tem o olhar mais abstrato, ou com queda pelo
dadaísmo, poderia ver alguma arte, poesia ou sentido nestas sete linhas. Mas a verdade é que não há nenhum. Pura digitação a esmo.

Uma vida cheia de velocidade, mas sem orientação, também fica estranha, e talvez sem sentido, até mesmo para a mente mais não-formal. De tanto irmos rápido, já não mais nos agrada muito parar, pensar. Até mesmo mudar de direção. Às vezes, podemos esquecer do destino para onde vamos. Apenas sabemos que precisamos ir cada vez mais rápido, porque o mundo é rapido, e precisamos de atitude, iniciativa, velocidade, tudo o maios simultâneo possível. E agora, de preferência.

A pressa é inimiga da direção? Esta pode ser uma boa e constante pergunta pra vida. Pois correr sem saber pra onde, nos leva exatamente pra lá – lugar nenhum.

A prece é amiga do coração. Este pode ser um bom ditado pra alma. Seja na forma tradicional - de joelhos, mãos entrelaçadas, olhos fechados - , ou até mesmo num dia de mais alta rotação. Os ouvidos de Deus são capazes de captar qualquer frase, em qualquer velocidade, em qualquer lugar. Principalmente, para nos fazer acalmar o coração, aliviar a urgência. Mostra que atitude faz mais diferença quando sabemos bem nossa direção. Mais ou menos a filosofia da viagem de avião - a 900 por hora, seguro em uma poltrona, sabendo do destino, e com a passagem na mão.

Prece, nesta pressa nossa diária, sempre faz bem. Nos livra de um ‘dadaísmo da alma’ e nos conduz seguros até a próxima estação.

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