Comportamento de ligação

Na palestra da qual participei hoje à tarde, entre os recursos utilizados, um vídeo falava sobre o sorriso e seus benefícios. 40 músculos para fechar o rosto e somente 16 para sorrir, e outras informações. E então veio a expressão que me chamou a atenção. Segundo o texto, o bebê utiliza e compreende o sorriso como um comportamento de ligação.

A própria palestrante, Profa. Annelise Rocha, do curso de Educação Física, o utilizou. Sorria boa parte do tempo em que falava e, ao menos em minha opinião, esta atitude foi um dos fatores de conexão com o auditório quase lotado.

Naquele contexto, era o sorriso. Mas existem outros comportamentos de ligação. A mão que se estende para tocar outra mão necessitada. A palavra bem temperada que se liga a um coração. O auxílio que alivia uma vida cansada. O telefonema inesperado e bem-vindo, que liga o passado a palavras de um presente bom.
E quantos outros jeitos de agir que podem promover identificação?

O comportamento sublime do Pai, que se ligou a nós através de Jesus Cristo, aconteceu justamente para mudar nosso comportamento. Sem Ele, a ruptura viria sempre à tona. Comportamentos como aqueles que estamos cansados de nos deparar. Gritos, dissimulações, abusos, desonestidades. Até mesmo sorrisos que, quando falsos, servem somente para desconectar.
Mas que, mesmo com a fé presente, ainda insistem em reaparecer.

Por isso esta ligação, esta proximidade com este Amor, tem sua importância. Para que nossa maneira de agir seja o máximo possível elo, sendo capaz de unir, de estabelecer comunicação. De ser uma fonte de vida e força para agirmos conforme esta orientação.

Pois um comportamento assim, impulsionado por esta fé, favorece em muito qualquer ligação.

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