Crescidos

Se fosse em outro contexto, poderia ser uma dor insuportável e o começo de sérios problemas.

Mas neste caso era uma mãe, sentada na sala com amigos e seu filho, de dois anos, em pé, brincando de dar socos com toda sua força no joelho dela, querendo chamar a atenção ou simplesmente ‘sentir’ o que estava à sua frente. A mãe nem se mexeu. Ele batia com toda a força e ela continuava conversando.
Cena que não estou apenas supondo, mas presenciei ao visitar amigos no domingo.

Se forem em outro contexto, as dores que o mundo nos faz sentir podem de fato nos derrubar. Não são poucas as ameaças, não são fracas as pancadas que recebemos. E ninguém está brincando, não. Tudo é sério, muito sério, situações que podem nos desanimar ou fazer parar.

Mas se o nosso caso é o de sermos crescidos na fé, nutridos pelo amor de Deus e bem firmados em sua presença e cuidado, tudo fica diferente. Sentimos, sim, os ‘socos’ da vida, mas eles já não podem nos deixar de joelhos. Recebemos pancadas que podem doer, mas não vão nos desesperar. Porque temos a força que Ele dá e o crescimento que Ele providencia para enfrentarmos com coragem o que a vida quiser “soltar o braço”.

É com o cuidado que Jesus nos direciona que, crescidos e maduros na fé, deixamos de sentir tanta dor com os ‘socos’ da vida, e continuamos conversando, agindo, vivendo na direção certa. Segumos em frente para inclusive ajudar aqueles cujos ‘joelhos’ da alma, cansados de apanhar, começam a doer. Ele nos faz crescer constantemente para que todo impacto seja possível de se absorver.

Cenas que não estou apenas supondo. Acontecem todos os dias na vida daquele que crê.

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