Faz muita falta




Durante um programa esportivo de rádio, um dos comentaristas mencionava que, na partida do dia anterior, ficou pensando o tempo inteiro em determinado jogador do seu clube. E a frase que resumiu sua fala foi: “Ele fez muita falta”.

Bem, depende de como se lê ou ouve uma frase, ela pode ter sentidos completamente diferentes. O que ele quis dizer? O jogador estava em campo ou ausente da partida? O atleta passou o tempo todo fazendo faltas contra os adversários ou é uma lamentação pelo fato de que alguém tão importante para a equipe não estava em campo?
Sem o contexto adequado, é impossível ter certeza se o jogador é um perna-de-pau que só sabe dar pancadas ou se é um craque de quem o time sente muito a falta.

Não é incomum também nós fazermos muita falta nos ambientes em que existimos. O problema acontece quando as pessoas com quem convivemos nos dão a entender o sentido nada agradável desta falta. Pois podemos ser alguém que comete gafes, palavras e atos que não condizem com nossa posição e podem prejudicar todo o time.

Dentro do contexto certo, podemos mudar este sentido. Quando ouvimos bastante a voz do Técnico, que está sempre perto e pronto para nos orientar, entramos no caminho da consideração e cuidado com o próximo para evitarmos as faltas e fazermos fluir melhor o jogo dos relacionamentos. È a maneira de fazermos falta no sentido de sentirem nossa ausência e termos, ao voltarmos, um retorno festejado. Não por sermos as ‘estrelas’, mas porque sabemos jogar para o time.

O excesso de faltas sempre vai nos prejudicar. Mas o que nunca vai faltar em nossa vida é a chance de recomeço que temos na área técnica e segura junto a Jesus, que tem a visão de todo o jogo e nos dá forças para o melhor desempenho.

Alguém que sempre faz muita falta se não estiver no nosso time.

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