Vida

Quando Jesus nasceu, anjos cantaram.
Quando morreu, uma mulitdão o vaiou.
Quando ele veio ao mundo, visitantes o procuraram.
Quando morreu, foi abandonado por quem o acompanhou.

A noite de Natal, parecia uma festa.
A Sexta-feira santa, um filme de horror.
Ele foi morto como alguém que não presta
de quem as pessoas viram o rosto, em pavor.

Sepultado, parecia vencido.
Parecia ter perdido, afinal.
Toda a festa da vida natalina
parecia ter ali o seu golpe fatal.

Mas a morte é a penúltima palavra.
Não consegue ser definitiva, letal.
A Palavra é a última, a que vale,
anunciando uma vida sem igual.

Quando amanhece, tudo está em silêncio.
Ninguém mais espera o que virá.
Mas Ele volta à vida, vitorioso.
Confirma que nenhuma promessa falhará.

Quando foi Páscoa, tudo parecia igual.
Mas logo começou a mudar.
Porque foi naquela manhã que ‘Vida’
ganhou o sentido mais amplo que se pode encontrar.

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