Sopro

Pequenas imagens relembram grandes verdades.
No sábado, aniversário do Clever, hora de apagar as velas (claro que não vou dizer quantas). Miguel, o filho de três anos, como toda criança, adiantou-se para apagá-las. Tentou uma vez, tentou duas, e nada. De repente, tentou de novo... e conseguiu.

Na verdade, não foi ele que conseguiu. Era o pai que estava por trás dele, soprando junto. Quanto teve a força do pai, o filho conseguiu o que queria. E quando percebeu que estava sendo ajudado, pedu que o pai continuasse a fazê-lo, pois algumas velas ainda continuavam a queimar. E o que a criança queria é ver o fogo se apagar.

Pequena imagem, grande lembrança. O que você está tentando assoprar sozinho? Dor, medo, frustração? Raiva, ansiedade, solidão? A chance de não dar certo é grande. A chance de tudo continuar queimando é alta. Pode nunca se apagar.

Pequena imagem, grande verdade: É com o sopro do Pai, por meio do Filho, que nós, Seus filhos, podemos continuar a ‘soprar’. Aquilo que mais queimava em nosso peito Ele já apagou, quando nos deu a fé que nos tirou da ardência que nos afasta do caminho. Agora, nas celebrações e nas frustrações, nas alegrias e decepções, nos baixos e nos altos de nossa existência, Ele continua por trás de nosso ser sendo o fundamento de nossa vida e a segurança dos nossos passos. O sopro de vida que faz de nosso pequeno coração o maior espaço do mundo onde Jesus Cristo vem morar.

Para crermos que é com Ele sendo o nosso tudo que não vamos precisar depender de mais nada..
Afinal, o que mais queremos é ver aquilo que incomoda o quanto antes se apagar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Nos trilhos

O Carpinteiro e os jardineiros