Herança

Há algum tempo, recebi a lista das 19 pessoas mais ricas do mundo. No topo dela, Bill Gates e Warren Buffet. Mas o motivo de terem me enviado a mensagem estava 4 sobrenomes mais adiante. No 6º lugar da lista aparece alguém com meu sobrenome: Karl Albrecht, da Aldi (Albrecht Discount), mega-rede varejista mundial com origem na Alemanha. Segundo a lista, a fortuna é de US$21,5 bilhões. Em nono está seu irmão e co-fundador, Theo Albrecht, com 18,8.
Em 2010, segundo a mesma Forbes, caíram algumas posições. Ficaram ‘mais pobres’, tadinhos.

Já brinquei com algumas pessoas dizendo que uma hora destas eu deveria dar uma chegada pela Alemanha; quem sabe não haja um parentesco distante e sobre uma porcentagenzinha da herança para os de mesmo sobrenome? 0,01% do ‘mais pobre’ dos dois irmãos desta fortuna já dá quase dois milhões de dólares. Um pé de meia razoável.

Herança. Uma palavra que sempre lembra algo bom a se receber.

Só que, infelizmente, as melhores coisas que alguém pode deixar de herança o dinheiro não chega nem perto de conseguir atingir. A voz do meu pai, por exemplo, que eu queria herdar, será impossível. Ou se alguém gostaria de ter a inteligência da mãe, a capacidade do tio, o charme da tia, a perspicácia do avô ou os olhos da avó. Não dá.

No entanto, existem as coisas que podemos, sim, deixar e receber de herança e que valem por qualquer fortuna

Por exemplo: exemplo. Ainda, princípios, ensinamentos. Boas lembranças. Educação. Responsabilidade. E ainda a maior de todas, que o nosso Pai nos legou: a vida de filhos Dele, pela Fe em Jesus. Somos herdeiros da promessa que dá bênçãos por atacado e garante a vida que não vai ter fim.

Assim, no vida de quem está na fé, pode até não haver muito dinheiro. Mas, no topo da lista, sempre está o que realmente pode preencher o coração.

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