Depois desta vida

Se alguém já teve a paciência para assistir ao horário eleitoral “gratuito” – ou ouvir, - vai acabar chegando a uma conclusão inevitável: alguém está mentindo.

Não é possível que dois ou mais candidatos/partidos falem tantas coisas diferentes sobre o mesmo assunto e todos estejam certos. Sei do imperativo filosófico moderno, “a verdade é relativa”. Mas quando, diante de uma pedra, alguém diz que é peixe e outro, que é arvore, alguém não está certo. Não nos cabe aqui julgar quem está faltando com a verdade. Mas não há como escapar da lógica simples.

O mesmo vale para as questões espirituais. Quando muitos dizem coisas diferentes, alguém não está conseguindo manter-se no caminho correto. Vida após a morte, por exemplo. Não é possível que 5 explicações diferentes descrevam a mesma realidade.

No livro bíblico de 1º João, os cristãos têm o seu critério de verdade. Depois de falar do amor, “Deus é amor, e aquele que permanece no amor, permanece em Deus, e Deus nele”, João afirma: “Todo aquele que nega o Filho, esse não tem o Pai”. O Filho aqui, refere-se a Jesus Cristo. E não apenas como um mestre, um ‘guru’, um guia espiritual. É um Jesus Cristo de carne e osso, ser humano, que viveu e morreu em nosso lugar. E tornou a viver. Aí está o fundamento e a linha norteadora de toda vida de fé.

Esta linha fala muito não apenas sobre esta nossa vida, mas também sobre o que vem depois. Jesus Cristo nos preparou um lugar, uma morada. O nosso Lar. Onde, depois desta vida, que é única e precisa ser bem vivida sob o amor do Pai, vamos estar em eterna alegria, para sempre.

E isto não é promessa política. É a verdade que liberta.


(texto a partir de uma Idea do Prof. Gerson Linden)

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