Eleição

Se estivesse prestes a ser eleito presidente do Brasil no próximo domingo, o que você faria?

Acredito que devemos ter a resposta na ponta da língua. Moralização, melhora do sistema de saúde, mais atenção aos pobres, segurança. Faríamos um pais mais justo, acabaríamos com os corruptos, etc.... Afinal, não é isso que gostaríamos que fizessem os candidatos que aí estão? Então, por coerência, seria também a nossa linha de ação.

Pena que, então, encontraríamos com o ser humano. Nós mesmos e os outros. Os interesses, as vantagens. A preguiça, a malandragem. A corrupção, a ameaça. O mesmo ser humano que encontramos no espelho toda manhã e nas ruas todos os dias. O ser humano, que sabe melhor dizer o que o outro está fazendo errado do que ele mesmo fazer o que é certo.

E a coisa seria mais difícil do que parece...

Claro, alguém que é investido de um cargo público passa a ter responsabilidade maior. Se quis algo grande, será também grandemente cobrado. Mas é importante não nos enganarmos. Em dias de eleição, não estamos elegendo só os outros. Nós mesmos estamos em questão. Vale pensar, portanto, se em vez de desejos utópicos perfeccionistas, o que podemos fazer é escolher alguém que faça o melhor ao alcance e o menor mal possível para a nação.

Mas o que quero no texto de hoje é pedir o seu voto. Abertamente. Um voto na continuidade. Mas também na mudança. Um voto ecológico, mas também social. Um voto pelos menos favorecidos, sem descuidar de todos. Um voto que só pode ser dado porque alguém já nos elegeu. O voto de permanecer na fé em Deus. Pois só ele é o Governante que realmente entende de ser humano. O único capaz de conduzir, cuidar de cada cidadão que, por causa do FIlho, está preso à liberdade de viver nesta fé. E também o único que garante nosso futuro.

Porque eleições humanas são passageiras, nem sempre confiáveis. E seguidamente vão nos desiludir.

Já este Voto, pode ter certeza, é o único que nunca vai nos decepcionar.
 

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