ter tempo

Todo mundo que a gente conhece reclama do tempo – talvez até nós mesmos. Mais precisamente, da falta dele. Pelo menos uma vez por semana, alguém deseja poder ter uma semana maior. Ou um relógio mais lento.

No entanto, não é difícil de encontrar tempo sobrando. Basta ver estatísticas do tempo médio diante da TV, navegando na internet. O aumento da procurar por atividades de lazer e prazer. Ociosidade para poder postar mentiras ou opiniões maldosas. Atividades nada produtivas. Numa época de tanta pressa e falta de tempo, tempo sobrando é um paradoxo quase incrível. Quando tudo parece fast, sobra tempo para a festa dos sentidos.  Mas sempre é bom lembrar que, se hoje queremos tudo rápido e pra agora, é bom lembrarmos do efeito colateral que geralmente acompanha esta atitude: superficialidade e falta de sabor. E isso, convenhamos, o mundo já tem de sobra.

Existe realmente falta de tempo? Ou existe falta de melhor uso dele?

Este parece ser, então, um dos presentes mais desafiadores dados por Deus. É precioso, mas volátil. É fundamental, mas não espera. E, ao mesmo tempo em que corre, parece também parar.  Não existe fórmula pronta para administrá-lo com perfeição, mas não existe desculpa perfeita para não se esforçar por usá-lo bem. Jesus Cristo, ao ter tempo para nos amar e salvar, quer direcionar também a cada um para que, do seu jeito e no seu espaço, faça correta utilização deste dom que Ele nos dá.

Aí, percebemos, lembrando Stephen Covey, que mais importante do que administrar o tempo é primeiro administrar a pessoa diante do tempo.  

Pois o tempo é igual para todas as pessoas. As pessoas, não. 

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