Prestar atenção

Na recente ida a Curitiba para visitar os familiares, uma das conversas, em uma das tardes, foi com o meu irmão Esdras e sua noiva, Aline, que é psicóloga. Lá pelas tantas, comentamos: “Às vezes a gente fica “meio assim” em conversar com alguém que é da psicologia. Ficamos pensando se estamos sendo analisados em gestos, posturas, palavras...”

Ao que a Aline, bem humorada, respondeu: “Não sei preocupem. Eu não faço mais consultas gratuitas.”

Certamente este não é o foco de um psicólogo(a). Utiliza seu conhecimento e técnica para o trabalho a que se propõe, mas não para ficar o tempo todo prestando atenção no outro.

A não ser se falarmos de outro contexto. Mas neste, acredito, cada um de nós se encaixa também.

Falo de quando prestamos atenção nas pessoas que amamos e temos grande consideração, Seus gestos, palavras, seus olhos; ansiedade, alegria. Os recados verbais e os não verbais, especialmente a linguagem corporal. Fazemos isso porque os amamos e queremos muito prestar atenção com um grande objetivo: ajudar, nas necessidade. E partilhar alegria, nas conquistas.

É assim que Deus age conosco. Presta atenção em tudo em cada segundo do nosso dia. Cuida tanto de nós que o seu próprio Filho garantiu, com Sua vida, que a nossa tem atenção total.  E Ele, sim, atende de graça, pois o preço já foi pago. Seu amor age em todo o coração conectado e alimentado. É desta forma que ele cuida da família da fé, em cada detalhe, para que nunca nos falte amparo e sustentação em toda situação.

Contexto no qual se encaixa todo ser humano. Pois esta atenção e cuidado são para o mundo inteiro.

E são gratuitas. Mesmo.


Rev. Lucas André Albrecht

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