Limites?


Meios de comunicação acompanharam com certo destaque a história da moça que leiloou sua virgindade via web. O lance final, de 1,5 milhão, foi dado por um japonês. Se bem que vender o corpo não seja algo novo, a forma como foi feito tende a gerar reprovação, considerando-a uma atitude vulgar, que rebaixa e degrada a sexualidade do ser humano.

Se pensarmos bem, no entanto, há algum tempo atrás atitudes nesta área que eram 'escândalo', hoje já são consideradas normais. Para citar poucos exemplos: nudez e seminudez em qualquer horário, gestos obscenos em músicas que até crianças cantam, descompromisso total. Para ficar nos mais leves. Por que, então, este tipo de leilão virtual/real não pode também ser mais uma das normalidades da sexualidade? Quando começamos a ceder nos limites, qual o limite no qual conseguiremos parar?

Outro dia falávamos sobre as mensagens contraditórias. Sem moralismos, mas ao menos pensando sobre o tema: vamos permitindo, liberalizando, aceitando...até não conseguirmos mais não permitir?

Por fim, talvez fiquemos sem qualquer referência.

Coisa que, aliás, nunca faltou na Bíblia. Fale-se o que quiser dela, menos que não tenha ensinado com coerência sempre a mesma verdade. Há milênios. E também neste assunto. Valoriza o sexo de maneira que o torna adequado, saudável, dentro dos limites do casal que busca um relacionamento correto, seguro. Baseado em um principio, o amor; um verbo de ação, amar. E os diversos sentimentos que deles provém..

De outra forma, não teremos saída. Pois mensagens contraditórias só conseguem uma coisa: contradição.

Aliás, mais uma. falta de limites.






Rev. Lucas André Albrecht

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