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Mostrando postagens de março, 2015

Amor que justifica

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A conversa estava interessante. - Veja bem, Marta. O principal é que a criança vai ter amor. Vai ser amada por uma família – comentava Pedro. Marta retornou: - Pedro, o argumento que mais vejo nesta discussão é o do amor. Mas não dá pra ser assim - Como não? – espantou-se Pedro.  - Você não acha que uma criança precisa de amor? - Claro que acho. Mas estamos falando de legislação. Leis precisam se ancorar em argumentos mais claros. Amor é subjetivo. - Como assim? - Dizer que “faço por amor”,ou “vou dar muito amor” pode justificar muita coisa, tanto boa como ruim,. “Amor’, neste contexto,. é subjetivo e não identificável demais para ser a principal sustentação uma lei, estatuto ou norma. Pode haver outros argumentos, não há dúvida. Mas este, não dá. Marta estava certa. Em nome do amor se fazem coisas lindas, mas outras, nem tanto. Pois cada pessoa costuma ter seu conceito do que é amar ou dar amor a alguém outro. Neste caso, o amor não justifica. Em outro caso,

Viagem de ida

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    Há dois, anos,  escrevi uma mensagem  a respeito do ousado projeto da entidade chamada Mars  One : colonizar Marte. Foram abertas inscrições para voluntários e mais de 200 mil pessoas aderiram. Há alguns dias, uma noticia relatava que 100 pessoas já estavam pré-selecionadas, das quais 24 seriam escolhidas para dedicarem sua vida ao projeto – já que a passagem é só de ida. Mas há  noticia mais recente . E a principal delas é de que o projeto está levantando suspeitas de sua viabilidade. Cientistas do  MIT  apontam problemas de viabilidade da façanha. E até integrantes dos 100 pré-selecionados estão colocando em dúvida a austeridade do projeto. Por outro lado, porta-vozes da empresa continuam afirmando que ele é viável e que vai acontecer. Ou seja, garantem que essa viagem só de ida não é enganação. É fato. Isso me fez lembrar que outra promessa de uma viagem só de ida. Jesus Cristo prometeu que, por meio dele, não apenas 200 mil, mas todo e cada ser humano tem acess

Super

Em alguns momentos, desejamos ser super-homens, ou supermulheres. Fazemos nossa agenda já sabendo tudo o que deve acontecer. Visualizamos nosso futuro com a convicção de quais passos serão dados e quais os resultados que deverão gerar. Analisamos o presente com a certeza de quem sabe ler plenamente a realidade. Olhamos para o passado achando que poderemos mudar algo pelo simplesmente determinar que assim deve ser. Queremos ser super-homens. Quando, na verdade, somos super... humanos . E, quando nos damos conta disso, nossas palavras não ficam longe do que diz a Bíblia “Escuta meu grito, ó Senhor! Ouve o meu pedido de socorro!” E ele escuta. Tanto que Deus mesmo se tornou humano, de verdade. Ele sim, Jesus Cristo, foi super, isto é,  acima . Acima da razão, da força e da vontade humana para fazer aquilo que não poderíamos e conquistar aquilo que jamais atingiríamos. Ele nos chama a desistirmos de querermos ser super e permanecermos conscientes de nossa humanidade. Para