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Mostrando postagens de agosto, 2016

Incompreensivelmente maravilhosa

Mais uma daquelas histórias incompreensíveis . Nathan Weltzel, 29 anos, sofreu um acidente de carro  no dia 21 de agosto de 2016. Seu filho Isaiah, de 2 anos e meio, também estava no carro. Ambos sobreviveram. Passados alguns dias, Weitzel admitiu o inacreditável: ele tentou matar o filho . Entrou no carro e colocou o cinto em si mesmo, mas não no menino, nem o colocou na cadeirinha de segurança. Então, dirigiu a 120 por hora, até acontecer o acidente. A criança, apesar dois ferimentos, felizmente sobreviveu. O pai também. Está preso, sob fiança de 500 mil dólares. O motivo? Weitzel achou que não conseguiria lidar com a responsabilidade de ser pai. O interessante é que podemos encontrar histórias parecidas em mais famílias do que podemos imaginar. Talvez até na nossa. Nem todo mundo pega filho, esposa, avô ou sobrinho e coloca num carro em alta velocidade. Mas as tentativas de matar a auto-estima, a confiança, a segurança e a alegria de pessoas próximas são atitude

Inveja e justiça

Existem linhas que não são fáceis de se traçar em nosso comportamento diário. Um delas é aquela que tenta separar desejo de justiça de inveja disfarçada . Focar o defeito do outro acontece por invejar as virtudes que ele tem? Clamar por justiça contra quem tem muito é por inveja de não ter tanto? Tentar achar erros em quem está indo bem não é por não conseguir entender como a sua própria existência anda tão mal? Perguntas. Que podem ter resposta A ou B. Mas o certo é que nossa justiça é falha. Nossa inveja é que, normalmente, não. Ela sabe encontrar caminhos em nosso coração para, em muitas situações, a vestirmos com belas roupas e utilizarmos como pretexto de justiça.  E é possível que, com alguma frequência, nos peguemos dedicando tempo a denúncias sobre o que está ‘lá fora’ somente para tentar esquecer do que nossa própria consciência, aqui dentro, não para de apontar. Justo mesmo, só Deus. Corretíssimo. E sem sombra de inveja. Entretanto esta afirmativa nã

No longo prazo

Na primavera de 2016, a cidade de Fort McMurray, no Canadá, enfrentou uma catástrofe. Um incêndio florestal de grandes proporções começou a avançar para a cidade, destruindo casas e tirando todos os cerca de 90 mil pessoas de suas residências. O incêndio foi tão gigantesco que podia ser visto do espaço. Felizmente, não houve mortes. Ao menos não diretamente. As duas fatalidades que aconteceram foram em um acidente de carro de pessoas que estavam indo embora da região. Em uma entrevista relacionada a este evento, um líder de associação de bombeiros daquele pais alertava para algo que não costumamos ver, nem ouvir falar: o fato de que os bombeiros, em função do trabalho, adquirem problemas de saúde a longo prazo, especialmente câncer. Quando estão combatendo o fogo , estão bem protegidos e não são afetados por quase nada, diretamente. No entanto, estariam expostos a elementos cancerígenos que vão se manifestar apenas alguns anos depois. Não há muito o que se fazer a respeito, rela

O Carpinteiro e os jardineiros

  Que tipo de pai mais precisamos? Jardineiros ou carpinteiros? Acompanhei entrevista com a psicóloga Alison Gopnik, (Universidade California Berkeley, EUA), que escreveu o livro “The Gardener and the Carpenter” ( O  Jardineiro e o Carpinteiro) ,utilizando estas duas metáforas para falar a ação dos pais em relação aos filhos. De uma maneira muito resumida, o ponto é que, às vezes, os pais agem como “carpinteiros” com os filhos. Planejam, programam, executam e esperam pelo resultado previsto. No entanto, este modelo, em muitos momentos, gera expectativas exageradas e gera frustrações desnecessárias. Pois sabemos que é impossível moldar uma pessoa para ser o que queremos. Por outro lado, uma abordagem de “jardineiro’ leva em conta a importância de cuidar, podar, regar, acompanhar... mas lembrando sempre que, a cada estação, pode haver uma surpresa, algo novo, algo diferente, que não havia sido pensado, previsto e, muito menos, planejado. E é preciso lidar com es

O essencial

Nem sempre na vida não prestamos atenção nas coizas mais importantes. E isto não é exeção, mesmo que não queiramos fazer. Por isso que em Jesus Crito encontramos a paz que tanto nos fas bem. Quantos erros de português nesta frase inicial, não? Pelo menos 3, de cara. Mas agora, diga: você também notou a falta de alguma coisa em alguma palavra? Por exemplo, de que falta um ‘s’ na palavra Cristo? Alguns podem ter notado. Mas tantos outros, não. Os erros de português saltaram à vista, mas o erro no nome de Jesus Cristo, talvez, passou despercebido. Esta ilustração pode lembrar os momentos em que focamos erros secundários, pequenos ou grandes, mas não damos atenção ao mais importante. E assim, o que é essencial acaba fazendo falta em nosso cotidiano. Principalmente, se o que for ignorado é a nossa imperfeição inata, que nos afasta de Deus.  No texto, faltou apenas um ‘s’ em Cristo. Mas quando nos falta atenção à vida de fé, muito mais pode faltar. E então podem sobrar m